quinta-feira, 18 de abril de 2013

Um Lugar no Coração: Filme indispensável


                                                       (Imagem da Internet)

Vi este filme na época do lançamento dele, o que significa que já não me lembro das subtramas nem dos personagens periféricos. Mas jamais me esquecerei da estória principal, pois ela é como que um resumo do que acontece na vida. Nas vidas bem sucedidas, que fique claro. Sim, porque, de modo geral, o que acontece na vida é sermos desafiados, afligidos, provocados, enfim, expostos aos sofrimentos e às perdas. E tudo isso porque o sofrimento tem poder educativo: ele nos mostra quem somos;  nos revela as forças ocultas, que possuímos. E nos obriga a distinguir o bem do mal, em meio à confusão e à gritaria reinante. Muitos sucumbem ao sofrimento; ou tornam-se amargos ou cínicos. E perdem assim a grande oportunidade de melhorar-se, beneficiando também os outros. Não foi este o caso de Edna Spalding, a personagem principal deste filme, interpretada magnificamente pela atriz Sally Field, que pelo papel ganhou o Oscar.

  
(Imagem da Internet)

Imaginem uma mulher que vive no interior do Texas, na época da grande depressão econômica (anos 30). Esta mulher – casada com um policial e mãe de duas crianças -  devota a vida à família e, por assim dizer, não toma parte do que se passa fora do seu lar. Some-se a isso, o fato de estarmos nos anos áureos do racismo e da atuação da Ku klux Kan, e vocês terão a conjuntura em que vive a mulher. De repente, o marido dela é chamado para conter um jovem negro (bêbado) que perturba a paz de certa área da cidade. Chegando ao local, antes mesmo de entender a situação, o policial é morto pelo jovem.

Após o funeral, ainda atordoada pela dor, a mulher se vê sem rendas para viver. Morando num terreno do tamanho de uma fazenda sem, no entanto, poder converter a propriedade em dinheiro, naqueles anos de crise, e nem um pouco disposta a sujeitar a família a privações e ao risco de dispersão, a mulher resolve explorar o cultivo do algodão, atividade da qual não entende patavina. Então ela acaba por contratar  um .... negro, para ajudá-la na empreitada!

Daí para frente, tudo o que se vê é luta, é aprendizagem, é tenacidade e comunhão entre os novos “membros” da “família”, constituída agora pela mulher, seus filhos e pelos dois novos agregados: o empregado negro (Danny Glover, em excelente atuação), e um cego, a quem ela passa a alugar um dos cômodos da casa (interpretado maravilhosamente pelo estreante John Malkovich, que então quase ganhou o Oscar de ator coadjuvante).    

Este filme celebra o perdão, a superação e a comunhão entre pessoas totalmente diferentes e até colocadas em situação de oposição. E celebra, sobretudo, a esperança. É um filme comovente, com performances maravilhosas  de todo o elenco empregado. É a arte do cinema no nível mais elevado.

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E aqui uma foto de John Malkovich em tempos mais recentes, com a atriz Cissa Guimarães e  a diretora Carla Camurati.

                                    (imagem da Internet)




13 comentários:

chica disse...

Deve ser muito bom! Não assisti, mas fiquei com vontade! beijos,chica

Cíntia A. S. Sevaux disse...

Que lindoo, vou ver se encontro!!!Belo enredo e grandes atores!!!!

luci disse...

Não assiste esse filme mais fiquei com vontade de ver deve ser muito bom
beijos

Lu Westphal disse...

adorei a historia.
nao conhece esse filme, mas me interessei.
vou ver sim.
Beijos
boracozinhar-lu.blogpsot.com

Josy disse...

Esse filme deve ser lindo Marlyca, muito pela história e pelo elenco que é de primeira. Adoro Sally Field desde o tempo de A Noviça Voadora lembra? kkkkk. Assisto ela até hoje no seriado que infelizmente acabou Brothers e Sisters. O Danny Glover é um fera no cimena, gosto dele tbém. Vou ver se pego na locadora, no final da semana. Beijocas

Rosa Paula I Le Paquet disse...

Oi, Marly! Parece mesmo uma história incrível! Vou procurar!
Hoje coloquei duas receitinhas lá no blog. Não são maravilhosas como as suas, são sobremesas mega simples, mas gostei da experiência de postar receitas. Quem sabe não coloco mais...
Ótimo fim de semana pra você!
Rosa
Le Paquet

Liliane de Paula disse...

Faz tempo que vi esse filme, Marly. Lembro sim, da luta dela, na plantação(nem lembrava que era algodão).
Comprei hoje uns medalhões de filé, já enroladinho. Pronto para dá uma temperada, fritar e comer.
Lembrei de quem, qdo vi? Do vc, lógico.

Unknown disse...

É o que eu sempre digo: não há quem possa com a força que tem uma mulher!

Não me lembro de ter assistido, vou procurar,

Boa dica Darling!

Heloísa Sérvulo da Cunha disse...

Marly,
Não conhecia esse filme. Quem sabe ainda terei oportunidade de vê-lo.
Beijo.

Solange Honorato disse...

Opa! Esse vou assistir, com certeza! Ah... depois te digo o que achei do filme. :))Bjs!

Zizi Santos disse...

Deve ser um excelente filme e você deixou-nos com vontade de assistir tal delicadeza em falar sobre o mesmo
Eu sempre fico presa a filmes da tv , preciso assistir outros assim como esse que vc nos fala
Bj
Zizi

Liliane de Paula disse...

Marly, querida Marly. Me oriente.
Vc guarda massa folhada no freeze ou no congelador?
E massa de pastel pronta?

Niel disse...

Pra resumir, é um filmaço. Assisti em Copacabana por iniciativa da diocese de Duque de Caxias, que franqueou uma matinê aos membros da igreja.

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