domingo, 15 de novembro de 2015

Anéis de Guardanapo feitos de rolinhos e o gato fujão



Olá! Há tempos os rolos vazios dos papéis de cozinha (e até outros) vêm sendo utilizados para trabalhos artesanais. Decidi usar um dos rolos que vinha guardando (de papel alumínio) para fazer estes anéis de guardanapo. Eles são muito fáceis de fazer, sobretudo se você tiver um cortador de massas redondo, que entre no rolo, porque assim você não precisará sequer de medir a altura dos anéis, é só riscar o rolo usando o cortador como guia (você enfia o cortador no rolo, como se fosse mesmo um anel, e vai riscando em volta das bordas deles, como eu fiz abaixo).


Claro que o corte dos rolinhos tem que ser feito com cuidado, para que o papel não esgarce. Depois de cortar todos os rolinhos, basta colar uma bonita fita em volta deles. A cola usada é a quente (aquela que se aplica com uma "pistolinha") mas, dependendo da fita, talvez seja possível fixá-la com cola branca.


Há fitas lindíssimas e baratas, por todo o comércio, nesta época. As com motivos natalinos são as que a gente mais encontra. O acabamento interno do anel pode ser melhorado também, as amigas artesãs sabem bem como fazer isso.


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O Gato Desaparecido



Nosso gato, Moby, deu uma escapada de casa, por volta das 22 horas da sexta feira passada. Estava chovendo muito, no momento, por isso acabamos por ir dormir, sem saber do paradeiro dele. Geralmente eu não me incomodo muito, com as pequenas fugas do bichano, porque ele já provou ser um gato muito caseiro, apesar de levado. Ele sai de casa, dá uma voltinha, "espia" a área em volta, e retorna. Nossos vizinhos de rua (moramos num condomínio) quase todos têm animais e - talvez - por isso  são pacientes e amigáveis com os animais. Eu mesma alimento e cuido de dois outros gatos, apenas  porque eles apareceram por cá. E se instalaram.

são estes os gatos que vivem "agregados" aqui (o de cima é macho e a de baixo, fêmea; a gatinha é muito parecida com o Moby)

Mas, o fato é que amanheceu o dia e o Moby não apareceu. Quando dorme fora de casa - e nestes dias de muito calor ele fez muito isso - ele se joga numa cesta que fica em nossa área de serviço. Ele adora dormir nessa cesta, que é confortável e fica num local bem ventilado. Uma das primeira coisas que fiz, quando me levantei, ontem, sábado, foi averiguar se o Moby estava na cesta, e ele não estava. Aí aconteceu de o meu marido ter de sair, com uma das minhas filhas (a outra foi logo em seguida para a faculdade), deixando-me encarregada de receber um técnico- cuja visita havia sido agendada dois antes -  que viria nos esclarecer umas dúvidas, sobre um forno que recém compramos e instalamos. Claro está que eu deveria também fazer o trabalho de casa. Mesmo assim, dei uma examinada nas casas próximas, e não vi o Moby. Comuniquei isso ao meu marido, por telefone, e ele me tranquilizou: "Ele deve ter se envolvido numa aventura de caça durante a noite, e agora dorme o sono dos justos, em algum canto por aí. Aguarde, que em breve ele voltará".

Mas as horas corriam e nada de o gato voltar. Nem o marido e as filhas, que só retornaram já no finzinho da tarde (eles aproveitaram para fazer um monte de coisa que estavam pendentes, na tarde de ontem). Por fim, retornaram. E tiveram de almoçar, porque apenas haviam lanchado. Quando a refeição deles acabou, eu já tinha em mãos uns folhetos impressos sobre o desaparecimento do gato, onde eu pedia, a quem soubesse, informações sobre o paradeiro dele. Cheguei a colar um dos folhetos num poste em minha rua. Mas quando fomos fazer o mesmo, na entrada do condomínio, o porteiro da ocasião nos disse que havia visto o gato, horas antes; e que o julgara um animal sem dono, e por isso não o impedira de "ganhar a rua" (que consiste em duas pistas, de alta rolagem de automóveis, a nos separar de outro condomínio, situado do outro lado). E  que alguns garotos afirmaram que aquele gato parecia estar envenenado. Envenenado? por que alguém faria isso? alarmei-me eu. "Ah, porque talvez ele tenha invadido alguma das casas e arranhado  o morador".
Eu nem acabei de ouvi-lo, e me pus a chamar pelo Moby, correndo em volta do extenso muro que cerca o condomínio, espaço todo gramado e com muita vegetação, Tinha esperança de o encontrar ainda por ali.
Eu já havia me distanciado muito do meu marido, que diferentemente de mim, preferiu examinar melhor os pontos em volta, quando ele me chamou e apontou para uma planta. O Moby estava deitado sob ela - uma Cica - bem escondidinho sob as folhagens.

Daí para a frente, minhas horas foram de procurar (sem encontrar, pois todos já haviam encerrado o expediente) um veterinário que examinasse o animal, a essa altura realmente apático e estranho.  Voltamos para casa, já noite, com o meu marido afirmando que o gato provavelmente estava apenas assustado e desidratado, e que procuraria um veterinário em locais mais distantes, no outro dia de manhã (isso porque hoje por cá é feriado).
Mas a noite foi de pesadelo, com o gato a vomitar (ou a tentar fazer isso) em intervalos curtos, quando não se prostrava letárgico em sua caminha.  Por fim o dia amanheceu. E eu - vou confessar - já tinha 'maldizido' a humanidade ignorante e perversa, capaz de envenenar um animalzinho indefeso, por tão pouco. Já tinha também dito que , "se se confirmasse a tentativa de envenenamento, eu afixaria um cartaz, bem grande, na portaria do condomínio, alertando os condôminos de que envenenar animais é crime" e "que eu investigaria, até encontrar, aquele que fizera isso com o meu gato", e "que após identificá-lo, haveríamos de nos encontrar perante as barras de um tribunal".

O meu marido contestava tudo isso, e dizia que eu já estava passando dos limites. Por fim, ele e minha filha foram levar o bichinho a um hospital veterinário, do qual voltaram, horas depois.

O diagnóstico? O gato - que parecia quase morto - estava desidratado e altamente estressado. E era só, provavelmente, apesar dos outros exames que ele faria, razão pela qual continuou internado.

E eu já pedi perdão aos céus pelos meus pensamentos e palavras maldosos. E também agradeci a Deus por ter me poupado não apenas da perda do gato mas, principalmente, da perda de mais um pouquinho da fé que ainda tenho na humanidade, rsrs.


Nota: este post foi atualizado duas horas depois de publicado, veja a atualização no próximo post.




16 comentários:

Yolanda disse...

Querida Marly, que bom que encontrou seu gatinho e ele está salvo. Eu tb cuido de alguns no condomínio e tenho uma gatinha, sei bem das preocupações, mas vale muito a pena amar esses bichinhos.
Bjs

Pedrita disse...

muito bacana. eu não sei o que é ter um gato que acessa a rua. ia viver em sobressalto. a minha vive dentro do apartamento, segura e muito, mas muito feliz. que bom que o gato está bem. beijos, pedrita

Prata da casa disse...

Querida Marly:a história do teu gatinho prendeu-me completamente a atenção. Os gatos são mesmo animais imprevisíveis e independentes. Temos que os amar e aceitar tal como são: seres superiores, rsrs. E tudo isso, porque a primeira parte do post tinha-me cativado sobremaneira. Andava há tempos à procura de argolas de guardanapo fáceis e bonitas e que eu pudesse fazer e a tua "receita" caiu do céu.Adorei e irei fazer para este Natal. Obrigada pela partilha.
Bjn
Márcia

Ilaine disse...

Marly, querida!

Que aventura o gatinho aprontou e que susto. Mas que bom que encontraram Moby, ainda que estressado. Com certeza, logo vai estar bem novamente. Eu não tenho gato, mas minha mãe sempre teve vários. Quando chego na casa dela, curto-os muito.

Os anéis de guardanapo ficaram lindos.
Obrigada por compartilhar esta boa ideia.

Tenha uma linda semana!

Beijo
Ila

Carlinha disse...

Que bom que o Moby está bem. lí o texto apreensiva, amo gatos, amo animais, a minha Mel partiu faz 2 semanas, ja estava velhinha, estou tentando me conformar com a sua partida.Bjs e lambeijinhos no Moby.

Andréa Santana disse...

Marly queria,
A humanidade é mesmo cruel, além de fazer mal ao seu próximo, destroem a natureza e maltratam os animais. Eu já vi muitos animais sendo mortos por envenenamentos muita crueldade.
Meus sentimentos pela perda do Moby eu sei que vc sentir falta do seu bichinho, vai ficar um vazio, que Deus te conforte e sua família tbm!

As argolas ficaram lindas, ótima maneira de reciclar os rolos de papel toalha, amei!

Bjs, fique com Deus! ♥

Letrícia disse...

Sinto muito pelo Moby. Sinta-se abraçada e confortada. Beijos e força, querida.

Liliane de Paula disse...

Que alívio! Moby está vivo!
Sabe Marly, eu acho que as pessoas não colocam veneno para matar os gatos.
Deve ser para matar ratos e aí os gatos comem, também.

Estou perdendo minha Antoniela. E já fui me desesperando com a história do Moby.
Antoniela já esteve internada 3 vezes dentro de uns 40 dias.
Como a doença é quase irreversível, certamente, essa semana, vou precisar sacrifica-la, mas comigo do lado.

Quase esqueço de falar no Porta-Guardanapos. Lindos.
Parece fácil de fazer. Só parece.

Casadíssima disse...

Nossa Marly, que triste essa atualização do post... Já perdi um gatinho envenenado, por isso hoje a minha só fica dentro de casa... Também trato de alguns de rua, como você. Espero que vc fique bem, pois é uma situação realmente triste!
Beijos

www.casadissima.com.br

Adriana Balreira disse...

Owww Marly... Tadinho do seu gato. Fico imaginando como deve ser doloroso perder um animal de estimação. Não gosto nem de imaginar perder meu passarinho que tanto amo!
Bjs
Adriana

Lu Westphal disse...

Mas agora ele ta bem? já voltou pra casa?
Fiquei MUITO aflita lendo seu relato.
Eu perdi um gato pq deixava q ele desse uma passeadinha e ele sempre voltava...
um dia não voltou e encontrei na rua de trás de casa, já estava morto. Sofri demais.
Desde entao todas as janelas tem grades e a porta não fica aberta sem vigilância.
A minha gata nao sai de casa e ta vivendo feliz da vida com água comido brinquedo atenção e segurança.
Um livro que comprei também me ajudou em relação a isso de que gatos não precisam de saidinhas e vivem extremamente felizes assim.
Vida longa a seu bichano. =)
Beijos
boracozinhar-lu.blogspot.com

Santa Gastronomia disse...

Marly: li seu post e fiquei na dúvida, pois no título vc diz que ele morreu e no texto deu a entender que o gato ficou internado. Seu como for, é uma história triste! Bjinhus

veralu disse...

Adoro suas postagens, nos mande notícias do moby, como ele está agora? ai que aflição eu não tenho estrutura para ter animais que saem para passear ficaria aflitíssima, tenho em casa 14 cachorros que só saem ´para passear conosco , são muito felizes na segurança de casa e nós também, de vez em quando tenho pesadelos com eles fora de casa e é terrível, desejo tudo de bom para você e o moby, beijosss
PS se puder postar gostaria de aprender a fazer aquela massa podre de torta de frango que a gente come nas pastelarias e afins mas nunca fica igual em casa, tem como nos passar o passo a passo, agradeço muito....

Marly disse...

Obrigada, gente, pela solidariedade e presença aqui, neste momento difícil. Eu esclareço a situação no post mais recente!

Marly disse...

Veralu, bem vinda! Eu já postei aqui várias ótimas receitas de massa podre, inclusive uma que é feita com banha. Dê uma pesquisada digitando "massa podre" na caixa de pesquisa do blog (ela fica no alto, na barra lateral).

Um abraço

Valdja Maria disse...

Linda ideia !!!

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