quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Bolachas de manteiga e baunilha e as novelas Amok e Xadrez de Zweig


Olá! Andei viajando recentemente com o meu marido, e esta é a razão de haver me demorado para vir atualizar as postagens deste blog, rsrs. Depois que voltei estive a ponto de vir publicar algumas receitas que já fiz, inclusive cheguei a anunciar uma torta de frutas no Facebook, mas resolvi adiar um pouco a publicação dela por causa destas bolachas.


Trata-se de bolachas simples, de manteiga e baunilha, mas elas, que são fáceis e rápidas de fazer,  resultam muito saborosas (vejam que as meninas do blog de onde tirei a receita dizem que esta é a melhor). Por isso decidi que mereciam a prioridade. Digo que são rápidas de fazer porque geralmente receitas desse tipo requerem a refrigeração da massa, o que não é o caso desta massa. Outra vantagem desta receita é que ela produz muitas bolachas (cerca de 65) por levar 6 xícaras de farinha. As bolachas também ficam com uma superfície plana, e não abaulada ou "inchada", apesar do fermento que entra nelas, o que as torna perfeitas para receberem decoração com glacê ou outras.

Bolachas de manteiga e baunilha (a melhor receita)

xícara = 240 ml

Ingredientes

 2 xícaras de manteiga com sal
 2 xícaras de açúcar
 2 colheres de sopa de essência de baunilha (coloquei só 1 colher de sopa  e achei mais do que suficiente!)
 2 ovos
 4 colheres de chá de Fermento em pó
 6 xícaras de farinha de trigo

Instruções

Unte e enfarinhe duas assadeiras grandes para biscoitos e deixe-as de lado. Na batedeira e usando o batedor em forma de âncora, bata a manteiga com o açúcar até que estejam bem misturados. Adicione a baunilha e os ovos e misture-os bem. Adicione o fermento e misture-o bem. Acrescente a farinha (duas xícaras de cada vez), até que misturem bem. Abra a massa com um rolo de massa (é melhor fazer isso colocando a massa entre dois pedaços de plástico). Ligue o forno em 180º C. Corte as bolachas na forma desejada. Distribua-as nas assadeiras preparadas e asse-as em forno preaquecido (em 180ªC) por 6-8 minutos, dependendo do tamanho e espessura da bolacha (o fundo delas tem que ficar marrom).  



Amok e Xadrez, de Stefan Zweig



Levei estes livros em minha viagem, reli o Grande Gatsby, do Fitzgerald, li o livro do Zweig (que tem duas novelas: Amok e Xadrez), mas não consegui terminar de ler este pequeno livro do Martin Page (Como me tornei estúpido), por causa das muitas saídas que fizemos, mas quero concluir a leitura dele agora. 



Atenção! Os textos abaixo fazem revelações sobre os enredos das novelas Amok e Xadrez, de Stefan Zweig!


Amok

Amok seria uma palavra malaia que designa uma espécie de loucura que acomete repentinamente um indivíduo, levando-o a sair correndo, furioso, matando as pessoas com quem cruza.  

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Um médico alemão, depois ter se envolvido de forma extremada com uma mulher que o leva a cometer atos ilícitos, parte para um remoto distrito da Indonésia (lugar precário e com poucos habitantes), a fim de se afastar do epicentro do escândalo em que se metera, e também para poder exercer livremente a sua profissão, coisa que lhe seria negada em seu país.
Lá, depois de um tempo, ele começa a se ressentir do isolamento, da solidão, do clima e da ausência de seres humanos que lhe sejam semelhantes, mas tenta compensar isso estudando e se dedicando aos seus afazeres. 
Deprimido e nostálgico, ele se vê obrigado a permanecer no país por mais tempo, para poder fazer jus a uma pensão que lhe permitirá retornar à Europa e recomeçar a vida.  
Um dia ele recebe inesperadamente a visita de uma dama inglesa que, numa conversa cheia de sutilezas e rodeios, pede que lhe seja feito um aborto. De algum modo o médico percebe que o marido da mulher (que se encontra fora do país, devendo retornar em poucos dias) não é o pai da criança e, num assomo de loucura, diz que só a ajudará, caso ela se ‘entregue’ a ele.
Esta proposta deixa a mulher tão surpresa e indignada, que ela chega a gargalhar de nervosismo. Ela se retira da presença dele disposta a nunca mais lhe por os olhos em cima, mas no momento mesmo em que ela sai, o homem cai em si e se arrepende do mal feito.
Daí em diante, o médico fica como que acometido de Amok, no sentido de estar tomado por uma obsessão, um desejo desesperado, mas que, no caso, é o de reparar a ofensa feita à mulher.
O encontro com esta mulher, o sucedido entre os dois, e o que acontece depois marcará o médico para sempre.

                                                   **********
                                                                   
                                                Xadrez 
                                      
(este foi o último trabalho de Zweig, escrito em Petrópolis, no Rio de Janeiro, poucos meses antes da morte dele) 

Aqui a estória se passa num navio que viaja de Nova York a Buenos Aires. Nele se encontra  um arrogante campeão de xadrez (excelente jogador, mas um ser humano medíocre e limitado).

Porém,  encontra-se também no navio, um advogado que, em consequência das ações perpetradas por Hitler, no período da ascensão do Nazismo, fora detido pela Gestapo por longos meses, num quarto de hotel.  O objetivo dessa prisão era o de levar o homem a fazer revelações do interesse do nazismo, para se livrar da tortura psicológica que lhe estava sendo infligida.
Mas, o homem conseguira manter a sanidade e a discrição, porque passara o seu tempo de confinamento disputando imaginárias partidas de xadrez. Deste modo ele adquirira um domínio do jogo capaz de botar em risco o título do 
campeão.  




Ah, durante os meus dias de descanso eu fiz também o bordado desta bailarina com saião!



Bem, é isso, até a próxima!




8 comentários:

chica disse...

Que bom viajar,não é? Sempre renovamos as energias! E as bolachas ficam além de gostosas, lindas! parecem aquelas do exterior, compradas... Lindas! Livros sempre vão bem! Bom e bem aproveitado fds! bjs, chica

Luciana F. Damiano disse...

As bolachas dão água na boca!!
O bordado é lindo, parabéns!!
Dos livros só conheço o do Gatsby....

bjks

Pedrita disse...

lindas as fotos. sempre gosto de receitas práticas. o grande gatsby não é o meu preferido do fitzgerald. amo suave é a noite. nossa, jamais releria gatsby. linda a bailarina. zweig é uma grande frustração minha. acompanhei praticamente tudo, filmes, documentários, li um livro de viagens, mas suas ficções não. minha amiga blogueira fatima pombo até me mostrou em foto a coleção completa dos textos dele que ela tem. mas estão em outro estado. zweig foi um furor em uma época, todos liam, tinham muitas obras por aí e sendo publicadas. depois praticamente desapareceu. hj é um sacrifício achar os seus textos ficcionais. vi que vc comprou dessa edição de banca, vou ver se acho em sebos. não li em detalhes seu texto de xadrez pq vc disse q fala muito da obra. zweig q é o autor do texto daquele filme hotel budapeste, do filme coleção invisível e de tantos outros.
as postagens sobre zweig no meu blog estão aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/search?q=zweig

Patricia Merella disse...

Olá querida Marly! Eu amo tuas bolachas! Que bom que viajou! Não li nenhum destes livros.Grata por partilhares amiga,bom fim de semana Beijinhos

Prata da casa disse...

Querida Marly: as bolachinhas estão lindíssimas e devem ser deliciosas. Adoro baunilha!
Também reli estas férias " O grande Gatsby", mas os outros livros não conheço.
O bordado da bailarina está lindo e delicado.
Bjn
Márcia

Dalva Rodrigues disse...

Oi Marly! Interessante essa receita de biscoitos, ficaram lindos!!
Beijos!

Gourmet disse...

Adorei os detalhes das nervuras no biscoito. Fiquei curiosa, como faz, é uma forma, um aparelho?

A Paixão da Isa disse...

ficaram mt bonitas gostei mt parabens bjs bfs

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