sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Minha mãe se foi...

 

Minha mãe deixou este mundo na noite de terça-feira. E teve o funeral realizado ontem. Foi uma pessoa especial, em muitos sentidos. 

Foi uma mulher à antiga, daquelas que travaram batalhas enormes, ao longo da vida. Tornou-se esposa ainda menina. E foi mãe de muitos filhos (nove).

Foi um exemplo de fé, honestidade, esforço, de busca incansável de melhorias, pois ela acreditava que somos postos no mundo para melhorá-lo, tanto no sentido individual quanto no coletivo. 

Amou a vida, amou a família, amou as pessoas e amou a beleza. E a despeito de qualquer situação, sempre se mostrava alegre. O mundo ficou mais pobre sem ela! 



domingo, 26 de janeiro de 2025

Cookies de chocolate com gotas de chocolate e o que rolou nos últimos dias

 


Olá, queridos, bom dia!

Esta semana fiz estes cookies duas vezes, pois a turma de casa gosta muito deles. Publiquei esta receita aqui, em 2015 (acho até que já a tinha publicado antes, mas não tenho certeza, vou pesquisar isso depois). Quando eu os faço para mim, altero um pouco a receita, mas o pessoal daqui de casa (e não só eles) acha que a receita abaixo produz cookies de chocolate perfeitos, os mais deliciosos entre todos! Por isso mesmo estou republicando a receita (sem alteração).

Cookies de Chocolate com gotas de chocolate 

xícara = 240 ml

(rende uns 35 cookies, dependendo do tamanho)

Ingredientes

2 1/4 de xícaras de farinha de trigo
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de bicarbonato de sódio (coloquei ½ colher de chá de bicarbonato + ½ colher de chá de fermento em pó, disso eu não abro mão, pois não gosto do sabor residual do bicarbonato)
2 tabletes de manteiga (200 gramas no total) amolecida 
1 xícara de açúcar granulado 
1 xícara de açúcar mascavo
2 ovos grandes, 
ligeiramente batidos 
1 colher de sopa de essência de baunilha 
1/2 xícara de cacau em pó, sem açúcar
2 xícaras de gotas de chocolate, ou o equivalente em chocolate meio amargo picado (usei 1 xícara de gotas escuras - de chocolate meio amargo -  na massa, e 1 xícara de gotas de chocolate branco no topo)

1 xícara de nozes picadas (opcional, não usei)

Instruções

Preaqueça o forno em 180ºC. Em uma tigela, misture a farinha, o sal e o bicarbonato de sódio. Em outra tigela maior, misture a manteiga, os dois açúcares, os ovos, a baunilha e o cacau. Aos poucos, combine as misturas das duas tigelas até incorporar tudo. Acrescente as gotas de chocolate (eu deixo 1/3 das gotas para colocar no topo dos cookies) e as nozes, se as estiver usando, e mexa para distribuir estes ingredientes uniformemente. Tire porções da massa, com uma colher de sopa e distribua-as em assadeiras untadas. Asse as bolachas por cerca de 10 minutos (tenho deixado mais tempo, cerca de 14 minutos; mas as bolachas saem do forno ainda moles e ficam mais firmes depois de frias). Tire-as da assadeira, depois de assadas, e deixe que esfriem sobre uma gradinha. Se preferir cortar barrinhas de biscoitos, distribua a massa em uma assadeira untada, de 18 centímetros e leve-a ao forno por 20 a 25 minutos. Corte as barrinhas depois que a massa esfriar.


Observações:
1) Se você preferir, pode substituir a manteiga por 3/4 xícara de óleo

2) a massa fica firme, por isso os cookies podem ser moldados nas mãos, como bolinhas (porém, não manipule a massa demais). Isso é legal para deixá-los todos do mesmo tamanho.

3) Ponha as bolinhas um pouco distantes, pois, no calor do forno, elas esparramam e podem grudar umas nas outras. 

Mesas de Natal

O Natal já vai longe, mas eu tinha intenção de publicar as fotos dessas outras mesas, que eu havia fotografado por volta da data, no ano passado. Estou fazendo isso agora, para já ter um arquivo novo de mesas de Natal, para o próximo evento. 






Último livro lido

Louvor à Terra
(do filósofo coreano Byung Chul Han) 



Os três livros abaixo, de autoria do filósofo coreano Byung Chu Han, chegaram às minhas mãos de modo curioso. Eu tinha, ou melhor, passei a ter, algum interesse no trabalho  desse homem, depois de ler uma ou outra menção à obra Sociedade do Cansaço, que é, talvez, o livro dele mais conhecido. 


Porém, apesar do meu interesse que, para falar a verdade, era um pouco vago, não mencionei isso a ninguém. E eis que, no último Natal, numa tremenda coincidência, eu ganho três livros do homem: Sociedade do cansaço, Louvor à Terra e No Enxame. 
Abri, aleatoriamente, o Louvor à Terra. E não o soltei mais. Para começar, logo na primeira página, a gente lê o seguinte:

"Pergunte ao gado e ele te ensinará
e às aves sob o céu, elas te dirão.

Ou converses com a terra, ela te ensinará,
e os peixes no mar te contarão.

Quem não reconheceria em tudo, que tal foi feito 
pela mão do Senhor?" (Jó 12, 7-9)

Veja bem, o autor é um homem voltado para estudos, para coisas, digamos, de interesse acadêmico. Ele é coreano mas estudou em Berlin, na Alemanha. E mais, até pela estrutura do livro, a gente percebe o interesse dele pelas palavras, pelos sentidos delas em alemão ou em outras línguas. 
E ele é filósofo, que é um profissional geralmente cético, com acentuado raciocínio crítico. 
E, no entanto, ele estabelece uma conexão entre a Terra (planeta) e um criador (entidade espiritual).

E, no texto, ele vai contando que criou um jardim e passou a jardinar todos os dias, devido a uma grande necessidade que sentiu de estar próximo à Terra.

E a gente vai percebendo que, para ele, a 'revolução tecnológica' que nos jogou na web, também tem nos desconectado da Terra e da nossa humanidade. E que a nossa humanidade está estritamente ligada à Terra. Em certo trecho, ele diz:

"O trabalho de jardinagem era, para mim, uma meditação silenciosa, um demorar-se no silêncio. Ele permitia ao tempo se demorar e exalar. Quanto mais trabalhava no jardim, mais respeito tinha diante da Terra, de sua beleza encantadora. Nesse meio-tempo, fiquei profundamente convencido de que a Terra é uma criação divina. O jardim me levou a essa convicção, sim, à compreensão que se tornou para mim agora uma certeza, que adquiriu um caráter de evidência. Evidência significa, originariamente, ver. E eu vi.

fica claro que ele acha que a digitalização da vida tem nos afastado cada vez mais de tudo que é a nossa essência, sendo a Terra a raiz de tudo que somos. Já para o fim do livro ele diz:

"A digitalização aumenta a barulheira de comunicação. Ela elimina não apenas o silêncio, mas também o tátil, o material, o aroma, cores cheirosas, sobretudo o peso da Terra. Humano (a palavra) remete à humus, terra. A Terra é o nosso espaço de ressonância, que nos alegra. Se abandonamos a Terra, abandonamos a felicidade". 
O interessante é que eu também tenho uma opinião ambivalente, com relação às mudanças tecnológicas que estamos a experimentar. Temos visto que as novas tecnologias também têm tido efeitos danosos, na vida humana. E a coisa chegou a um tal ponto, que há quem já tenha firmado uma opinião radical sobre o assunto. Vi, recentemente, trecho de entrevista (em vídeo) de outra filósofa, a brasileira Marilena Chauí, em que ela diz:

"Não houve uma mudança tecnológica, houve uma mutação civilizacional" . 

Pois é, são coisas para se pensar. Recomendo o livro!


sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Rocambole surpresa e... feliz 2025!

 

Olá, queridos leitores, feliz 2025 para todos! 

O meu desejo - para mim e para vocês - é que neste novo ano a gente possa ter um ano bom, a despeito de tudo. Digo "a despeito de tudo", porque o que vem sendo dito (já há alguns anos) sobre 2025 não é bom. Parece que este será um ano desafiador. Em vários sentidos. E isso porque as muitas crises dessas últimas décadas: políticas, econômicas, ambientais, de costumes etc. desembocaram todas nesse 2025. Como se fosse pouco, astrólogos e gente dada a fazer previsões sobre o futuro têm pressagiado tribulações severas que, segundo eles, deverão começar - pra valer - nos dias desse novo ano. 

Não sou do tipo que teme tribulações. Sobre isso tenho a seguinte convicção: aquilo que não posso controlar, não posso permitir que me perturbe. Para além disso, sou uma pessoa que sempre escolhe a fé, em vez do temor. E é ancorada nessa fé que inicio este ano cheia de esperanças.


O rocambole da foto acima foi uma das sobremesas que fiz para o Rèveillon. Ele já assa com o recheio, o que torna essa receita mais fácil do que as demais. E o recheio, no qual entra coco ralado e 'nuts', é rico e saboroso. A receita dele eu publiquei aqui, em 2009.

            o meu rocambole foi cortado, para que coubesse neste porta-rocambole

              reparem na lindeza da suculenta que aparece na primeira imagem


As fotos da ceia do nosso Natal não ficaram boas, pois eu mesma não tirei nenhuma. O cardápio teve poucas variações, com relação ao de 2023.


A toalha da mesa acima é esta. É a segunda vez que a uso, porque a acho  bonita, rsrs.


Eu havia testado disposições das louças, antes do Natal, mas nos atropelos natalinos elas foram modificadas.


     

E é isso, por enquanto. Devo voltar aqui em breve. Abraços para todos!


segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

"Panetone Caseiro", anéis de guardanapo feitos com rolinhos de papel e ...

 


     Olá, queridos leitores, desde já, feliz Natal para todos!

Estamos a poucas horas do Natal, mas ainda dá tempo de fazer este "panetone", que é fofo e gostoso. Escrevo panetone entre aspas, apenas porque sei que o panetone verdadeiro tem que ficar levedando por 72 horas. Já este 'descansa' por cerca de 1 hora, que é o tempo médio de fermentação dos pães comuns. Desta vez usei uma receita que já publiquei aqui no blog, 

Sim, porque este tem gosto de panetone e é até mais gostoso do que muitos dos panetones que compramos no comércio, mas é um pão doce. Aliás, se você deparar com vídeos e outros meios que ofereçam receitas de panetones rápidos, pepepe-papapá, fique sabendo que não se trata de receita de panetone verdadeiro. No entanto, a diferença entre eles (pelo menos, com relação a este) é apenas de textura, uma diferença muito sutil, há pessoas que não a percebem. 

Panetone 
(faz dois panetones médios)

xícara = 240 ml

Ingredientes 

1/2 kg de farinha de trigo (mais ou menos)
3/4 de xícara de açúcar
100 gramas de manteiga, à temperatura ambiente
1 envelope de fermento seco para pão
1 colher (chá) de sal
2 ovos médios, ligeiramente batidos
1/4 de xícara de água morna (45º C, é morninha, e não quente)
3/4 de xícara de leite morno (45ºC)
1 colher de sopa de essência de panetone*
1 xícara de frutas cristalizadas
1/2 xícara de passas de uvas escuras, sem sementes (fervidas ligeiramente, escorridas e enxugadas com papel toalha) 
1/2 xícara de passas de uvas claras, sem semente (fervidas ligeiramente, escorridas e enxugadas com papel toalha) 
1/2 de xícara de cereja em calda, bem escorridas e enxugadas
1 ovo batido com umas gotas de água (ou café já preparado) e óleo de cozinha, para pincelar sobre os panetones

2 formas de papel para panetone de 400 gramas (são compradas em lojas de festa)

Preparo

Numa tigela grande, dissolva o fermento na água. Cubra a tigela e ponha-a de lado até que a mistura fique com aparência de ligeiramente borbulhante (demora uns dez minutos). E, numa tigelinha, faça a mistura de gema/óleo e café, cubra-a com filme plástico e leve-a à geladeira até perto do momento de usar. Volte à tigela com o fermento e acrescente os ovos, a manteiga, o leite e a farinha (xícara a xícara, não ponha a farinha toda de uma vez na tigela, mas pode ser que você precise colocar um pouco mais que 1/2 quilo!). E junte o açúcar e o sal. Combine tudo com uma colher de pau ou espátula. Vá adicionando a farinha, misturando sempre com a colher até que a massa fique grossa, então passe a misturar com a mão. Estando a massa ainda um pouco pegajosa, vire-a sobre uma superfície levemente enfarinhada e amasse até ficar lisa e elástica, vá acrescentando farinha, se for necessário (mas não acrescente farinha demais, pois  para obter pães fofos e macios, o usual é deixar a massa mais úmida do que seca). Sove a massa por dez minutos e então ponha-a numa tigela levemente untada com óleo, e gire a tigela para que a massa fique também untada. Cubra a tigela e deixe que a massa cresça até dobrar de volume (demora cerca de 1 hora, mais ou menos. Dica: eu ponho a tigela dentro de um saco plástico grande bem fechado). Depois que a massa tiver crescido, vire-a sobre a superfície em que foi sovada e, com as mãos, comprima-a para baixo, para que ela desinfle. Abra a massa com um rolo, na forma de um retângulo de cerca de 30cm por 40cm e espalhe as frutas sobre ela. Enrole a massa como um rocambole, grudando bem o lado aberto, e divida o "rocambole em duas partes iguais. Ponha cada parte nas duas formas de panetone e pincele a mistura de ovo sobre cada um deles. Se desejar, corte uma cruz no topo de cada panetone, usando uma tesoura untada com óleo. Ponha as formas dentro de uma assadeira e leve-a ao forno médio (180ºC) por 20/30 minutos ou até que os panetones estejam bem crescidos e dourados. 

* Obs.: além da essência de panetone, você pode usar também raspas da casca de 1 laranja e de 1 limão para saborizar a massa desta receita.  


                              

Os biscoitos, seguindo a tradição natalina, têm saído de minha cozinha, neste Natal
 





Os anéis de guardanapo feitos com rolinhos de papel alumínio

Para as refeições festivas, que envolvem mesas postas, e especialmente para as festas como o Natal, sempre me ocorre sugerir esse artesanato simples e com ótimo efeito, que são os anéis de guardanapo feitos com rolos de papel alumínio. Quando tive a ideia de os fazer, há nove anos, estava em alta a utilização dos rolos de papel para fazer artesanato. As pessoas geralmente sugeriam a utilização dos rolinhos de papel higiênico (?), coisa que nunca fiz e muito menos faria, para criar anéis de guardanapo.
Vou ser sincera: tenho dezenas de anéis de guardanapo que foram feitos por indústrias, como os de prata, cobre, madeira, acrílico, etc. 
Mas sei que é difícil dispor de lugar em casa, para armazenar tanta coisa. Então, por que não tentar criar anéis de guardanapo que são bonitos e quase descartáveis (se você desejar descartá-los)? 
Ensino como os fazer aqui.




   

O comércio também tem 'caprichado' no visual natalino das lojas




De resto, vamos desfrutar do Natal, que está a nos rodear há dias





É isso aí, até breve! 


segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Cupcakes de chocolate deliciosos, entrando na temporada do Natal !

 

Olá, queridos leitores!

Eu estive viajando, nos últimos dias, e isso atrasou a atualização dos posts deste blog. Como se fosse pouco, eu fui chegando e gripando, de modo que estou ainda lutando contra a gripe!
Mas a gripe não me impediu de fazer estes cupcakes que são fáceis de fazer e muito saborosos!

Cupcakes de chocolate
(receita daqui)/faz 16 cupcakes médios

Ingredientes


  • 1 ⅓ xícaras de farinha de trigo
  • ¾ xícara de cacau em pó sem açúcar
  • 2 colheres de chá de fermento em pó
  • ¼ colher de chá de bicarbonato de sódio
  • ⅛ colher de chá de sal  (uma pitada)
  • 1 ½ xícaras de açúcar branco
  • 3 colheres de sopa de manteiga amolecida
  • 2 ovos 
  • ¾ colher de chá de extrato de baunilha
  • 1 xícara de leite

Instruções

1.    Pré-aqueça o forno a 175 graus C. Forre uma forma de muffin (dessas que tem 12 cavidades) com forminhas de papel.

2.    Peneire a farinha, o cacau, o fermento, o bicarbonato e o sal.

3.    Misture o açúcar e a manteiga em uma tigela grande até formar um creme claro e fofo.

4.     Adicione os ovos, um de cada vez, batendo bem após cada adição. Misture a baunilha. Adicione a mistura de farinha em dois lotes, alternando com leite; bata bem.

5.      Coloque a massa nas forminhas de muffin preparadas, enchendo cada uma delas até 3/4 (o ideal é que encha só um pouco além da metade da xícara, porque a massa tende a transbordar e espalhar no topo).

6.      Asse no forno pré-aquecido até que um palito inserido no centro saia limpo, de 15 a 17 minutos (no meu forno passou dos 20 minutos). Retire do forno e deixe esfriar antes de servir ou cobrir com glacê.



Como o mês de dezembro começou, eu já entrei no modo 'preparação para o Natal" e venho fazendo isso voltando a minha atenção para a decoração natalina e para a expectativa da ceia  de Natal. Porém, venho me imbuindo também do espírito do Natal, que é o mais importante. Este espírito significa, sobretudo, a celebração do amor e da conexão que devia sempre unir os seres humanos, que é o resumo dos ensinamentos de Jesus Cristo.  

Já tomei um chá numa xícara especial, a fim de ir absorvendo a fantasia das cores e brilhos do Natal. 
 também já fui a um bazar de Natal, onde comprei a bela toalha bordada acima
      E, claro, comecei a testar as decorações da mesa da ceia; que poderá mudar muito, até a data!  

E é só para o momento, mas devo voltar e, breve, pois sempre quero mostrar coisas referentes ao Natal.

Até já!

Ah, que o mês de dezembro seja muito feliz para todos!





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