Amendoim Praliné
Ingredientes
2 xícaras de chá de amendoim torrado
1 xícara de chá de açúcar
½ xícara de chá de água
2 colheres de sopa de chocolate em pó
½ colher de chá de fermento em pó, para bolo
Se o amendoim não estiver torrado, torre-o numa frigideira grande ou na fritadeira. Na frigideira, mexa o amendoim até que fique torrado (cuidado para que não queime). Na fritadeira, preaquecida a 170ºC, e por cerca de 10 minutos, sacuda a cesta de vez em quando. Depois de torrado, ponha o amendoim, a água, o açúcar, o chocolate em pó e o fermento numa panela grande. Leve a panela ao fogo mexendo até que ferva. Assim que ferver passe a mexer com cuidado, para que os grãos não grudem e o açúcar se fixe neles. Quando não houver mais líquido, passe o amendoim para uma assadeira e deixe que esfrie.
E ...
A história começa com a protagonista, Danna, abrindo caixas de livros, juntamente com o marido, em 1976, a fim de os colocar na estante da nova casa, pois o casal havia acabado de se mudar.
De repente, ela se sente enjoada, entontecida, caindo de joelhos e prestes a perder a consciência. Mas logo ela se vê entre uma floresta e um rio, onde um garotinho ruivo está se afogando. Ela não pensa duas vezes, e corre para salvar o menino. Assim que o salva, aparece o pai da criança, apontando uma espingarda para ela, que só não é atingida por um tiro, porque volta à sala de onde saíra. Ela mesma não compreende o que havia acontecido, mas a experiência de ir ao encontro do menino/jovem e adulto, que muitas vezes se coloca em risco de morte, se repete, na vida da mulher.
A gente logo percebe que o menino, que se chama Rufus, e a família dele, estão a viver no século XIX, num mundo mergulhado no sistema escravista, onde as pessoas negras são submetidas a muita exploração e muito sofrimento. Danna é negra e casada com um homem branco, vive em Los Angeles, no século XX e goza de direitos e liberdades completamente proibidos às pessoas de cor, no século XIX.
O marido dela a acompanha, em uma das viagens, e os dois têm que agir com muita cautela e sabedoria, para sobreviver naquele mundo perigoso, especialmente para a mulher.
O tempo corre em escalas diferentes, nas duas situações. Vivências e acontecimentos que duram meses, no século XIX, equivalem a poucos minutos ou horas, no tempo presente de Danna, fato que ela constata, ao retornar das viagens.
Quando Danna se encontra em Maryland, no século XIX, junto aos Weylin, a família de Rufus, ela testemunha muita brutalidade e muita violência, contra os negros escravizados. Ela mesma, a certa altura, é severamente chicoteada, por ter sido flagrada a ensinar uma criança escravizada a ler.
A família Weylin, aliás, chega a ser sádica, com os escravos, e mesmo Rufus, que cria uma conexão com Danna, por ter sido salvo da morte por ela, várias vezes, não hesita em castigar brutalmente os escravos, porque então, era esse o costume, e a lei. Ele não poupa sequer uma jovem escrava negra, por quem se apaixona e com quem vem a ter filhos. A mulher em questão jamais corresponde ao amor de Rufus, sendo os filhos dela com ele resultantes de estupros (o que não a impede de amar as crianças).
Aí está o motivo que leva Danna a viajar no tempo, a fim de impedir que Rufus morra: ele é um antepassado dela, cuja vida precisa ser garantida, para que a futura existência dela seja assegurada.