domingo, 20 de outubro de 2024

Docinhos de Palha Italiana - para o Halloween de 2024 e...

 


Olá, querido(a) leitor(a),

Eu havia dito, no post anterior, que teríamos post novo na sexta-feira passada, mas isso não foi possível, sorry!
Fiz estes docinhos de palha italiana para a família, mas decidi que eles entrariam num post para o Halloween de 2024, por que não? 
A receita deles foi postada aqui, em 2014. 

                                              🌷🌷🌷🌷

Muita coisa rolou por aqui, desde o penúltimo post (o último foi excepcional, por causa do WBD). 
Um dos acontecimentos da primeira quinzena de outubro foi o dia das crianças, que eu queria ter aproveitado para fazer um texto direcionado aos 'baixinhos'. Mas isso também não foi possível, então fica aí a foto com que eu abriria o post. Uma das minhas intenções era falar dos benefícios de se incentivar as crianças a gostar de livros e a gostar de ler, que é algo que eu sempre tento fazer.  


            Pude assar, porém, umas bolachinhas para as ex crianças da casa


 
                                              🌷🌷🌷🌷

Devido ao transcorrer da Primavera, eu, que sempre estou às voltas com plantas e flores, entro num surto primaveril e começo a fotografar plantas e flores sem parar, rsrs. 
                                                 crisântemo
                                               Protea dourada
minha mini roseira
a hera variegata daqui de casa, que está enorme, embora não dê pra ver, nesta foto
                                                                hibiscos

 mandacaru 
                (quando 'fluora' na seca, é um sinal que a chuva chega no                                                           sertão♫♪)

                                                   🌷🌷🌷🌷

Fiz um bolo bombom usando como molde da casca de chocolate... um "globinho" de luz. 
🌷🌷🌷🌷🌷

                                 E tirei fotos aleatórias, para 'variar'.



                                                       🌷🌷🌷🌷

Papo sério:

Eu tento ignorar muitas coisas que vem ocorrendo na seara política, acho que  melhor que focar em intrigas, violências e baboseiras, é colocar a minha fé em ação, na expectativa firme de que o bem triunfe sobre o mal e a gente possa construir um mundo mais decente e justo.
Contudo, tenho visto gente se "movimentando", nas redes sociais, a fim de tentar eleger políticos que tomem medidas que julgo aberrantes. Uma delas é a que pretende anular a lei Maria da Penha. 
As pessoas que desejam a anulação dessa lei, homens, claro, argumentam que ela é abusiva, que beneficia mulheres mentirosas ou golpistas, em prejuízo dos homens, e blablablá.   
O que nenhum diz é que o Brasil tem tido índices ultrajantes de feminicídios e que isso tem que ser impedido. A lei Maria da Penha tenta proteger um pouco as mulheres, dos abusos e agressões masculinas. Por que isso incomoda a tantos homens? A resposta óbvia é que esses são machistas e misóginos (canalhas mesmo!). 
E, sendo assim, terão que se mancar. 

                                              **********

E é só para o momento. Voltarei em breve. Até lá.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Pão Artesanal nº 2 Para o World Bread Day de 2024

 

Olá, amigos,

Eis que chegamos a mais uma edição do World Bread Day (blogagem coletiva de receitas de pães, envolvendo blogs de vários países). Esse evento foi criado por nossa amiga Zorra, do blog   Kochtopf, em 2006. O objetivo da Zorra tem sido o de celebrar e promover a arte de fazer pães. Mas, vejam que o evento acontece no Dia Mundial da Alimentação/Dia Mundial do Pão, detalhe que nos lembra de que temos tido acesso ao nosso "pão de cada dia", ocorrência que me faz ser sempre grata.

Trouxe, hoje, uma nova receita de Pão Artesanal. Ela é parecidíssima com a receita que postei aqui, em maio passado. O pão de hoje, porém, não necessita de tantas horas de fermentação, detalhe que o torna interessante, especialmente naqueles dias em que desejamos comer um pão diferenciado (rústico, com casca crocante, interior macio e muito saboroso), sem dispor de tanto tempo ou fazer planejamento antecipado. 

Pão artesanal nº 2

(receita daqui)

Ingredientes

3 xícaras de farinha
2 colheres de chá de açúcar
1 1/2 colher de chá de sal
3/4 colher de chá de fermento seco instantâneo
1 1/4 xícaras de água


Em uma tigela grande, misture a farinha, o sal, o açúcar e o fermento. Adicione a água morna (43ºC, no máximo) e misture tudo para formar uma massa áspera. Cubra a tigela com filme plástico e deixe a massa descansar e crescer em um ambiente aquecido por cerca de 2 horas. Após as 2 horas, pré-aqueça o forno em 232ºC, com uma panela holandesa dentro (para que a panela holandesa* também seja pré-aquecida). Transfira a massa para uma superfície de trabalho enfarinhada (a massa ficará pegajosa, então polvilhe com um pouco de farinha, sempre que necessário); sove a massa (dobre-a sobre si mesma, vire e repita) por 2-3 minutos até formar uma bola de massa. Transfira para uma cesta de fermentação ou uma tigela forrada com papel manteiga/pergaminho. Cubra e deixe crescer por 35 minutos ou até que a massa dobre de tamanho. Coloque a bola de massa no forno holandês pré-aquecido forrado com papel manteiga ou pergaminho e asse a 232ºC  por 30 minutos; reduza a temperatura do forno para 204ºC, remova a tampa e asse por mais 10-15 minutos, para que o pão doure (nesse ponto, quanto mais tempo você assar, mais crocante a crosta ficará... apenas certifique-se de que o fundo não queime).


Veja aqui o que é panela/forno holandês(a). 


E é isso para hoje, mas teremos novo post na próxima 6ª feira. Até lá!


domingo, 1 de setembro de 2024

Sagu de vinho com creme e...Bem-vindo, setembro!

                                                           sem o creme

Olá, meu povo,

Setembro chegou me trazendo um novo ânimo e uma nova esperança, apesar dos tempos tenebrosos que atravessamos. 

Logo ao acordar me vieram à mente vários trechos de canções que falam de setembro, o que reforçou a minha boa disposição. Eu me lembrei por exemplo, da canção (muito antiga) de uma banda chamada The Happenings, que dizia:

"I'll be alone each and every night
While you're away, don't forget to write
Bye-bye, so long, farewell
Bye-bye, so long
See you in September"

E também a do Beto Guedes:
"Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou juntos outra vez…"

E até a da Vanusa:

"Eu quero sair
Eu quero falar
Eu quero ensinar o vizinho a cantar
Nas manhãs de setembro"

Bom, agora é torcer para que setembro nos traga um  intervalo de serenidade em meio ao caos.


                                        🌷🌷🌷🌷


Fiz hoje sagu de vinho, para que o povo da casa relembrasse dessa sobremesa, que há décadas eu não fazia. Quando a provou, Lili foi logo dizendo: é um quentão em forma de bolinhas e com creme, rsrs. 

Sagu de vinho com creme

Ingredientes

1 pacotinho de 500 gramas de sagu
Água suficiente para hidratar o sagu (só precisa cobri-lo)
1 e 1/2 litros de água (para cozinhar o sagu)
Pitadinha de sal
2 paus de canela médios ou 1 grande (ou a gosto)
1/2 colher de chá de cravos da índia inteiros (ou a gosto)

Molho de vinho

1 garrafa de vinho suave (mas pode ser do seco também)
1/2 litro de água
1 e 1/2 xícaras de açúcar

Preparo

Ponha o sagu de molho em água fria (que o cubra), por uns 20 minutos. Enquanto isso, coloque a água, o sal, a canela e os cravos numa panela funda e leve-os a ferver, em fogo médio. Deixe que a água fique impregnada pelo aroma e sabor das especiarias.

Tire a canela e os cravos da água fervente. Escorra a água do sagu (se tiver alguma, pois ele absorve a água). Ponha o sagu escorrido na água em que ferveu a canela e o cravo. Deixe que o sagu cozinhe, mexendo sempre, até que quase todas as bolinhas fiquem transparentes (uns vinte minutos). Tire o sagu do fogo, escorra a água e passe-o para uma bacia. Dê uma lavada nele, usando uma peneira e sob água corrente, para tirar o excesso de amido. Ponha outra panela funda no fogo com o vinho, o meio litro de água e o açúcar. Quando ferver, junte o sagu e deixe que cozinhe por mais 20 minutos, mais ou menos, mexendo de vez em quando (até que todas as bolinhas fiquem transparentes e macias, leva de 15 a 20 minutos). Se você achar que o sagu ficou muito seco, ponha um pouco mais de água e volte a fervê-lo. Deixe que o sagu esfrie, leve-o à geladeira e sirva juntamente com o creme.

Para o creme

Ingredientes

½ lata de leite condensado
500 ml de leite
½ caixinha de creme de leite 
2 gemas de ovos
2 colheres (sopa) de amido de milho
1/4 de colher de chá de essência de baunilha

Ponha o leite condensado numa panela de fundo grosso. Dissolva o amido de milho no leite e junte-o ao leite condensado. Ponha uma peneira sobre essa panela, e passe as gemas por ela. Misture tudo e leve a panela ao fogo, mexendo sempre (com uma colher de pau) até que vire um mingau. Desligue o fogo e acrescente o creme de leite e a essência. Misture tudo e cubra a mistura com um pedaço de filme plástico (que deve ficar colado no mingau, para que não forme uma película dura na superfície do creme).

                                        🌷🌷🌷🌷

 Imagens de minha casa (feitas na eterna tentativa de produzir boas fotos, com equipamento ruim)

tenho tentado também obter foto - pelo menos razoável - de uma bandeja com bebidas e copos

Comprei livros novos...ops, usados, de culinária, num sebo
     e este, publicado em 1963, é incrível; tem uma diversidade enorme de receitas

🌷🌷🌷🌷

                    E na cidade os ipês amarelos vêm atraindo os olhares


E, por falar em plantas, trago estas imagens, encontradas em meu álbum:

Orquídea Cattleya, que tem flores grandes e vistosas, é linda e é a preferida de Marcel Proust. Mas não é a minha. 

                       
                      Calibrachoa que já morou na entrada de minha casa 
             
                repolho ornamental, visto em viveiro; parece uma flor gigante

É isso aí, quero voltar no máximo em uma semana, para celebrar com vocês a iminência da Primavera. 


terça-feira, 16 de julho de 2024

Amendoim Praliné, o que rolou em julho, até aqui, e o livro Kindred laços de sangue

                      


Olá, para todos!

Assim que soube que faríamos uma festa 'julina' aqui em casa, me coloquei "a postos", a fim de fazer um post completo sobre comidas de festa juninas (seria, provavelmente, o terceiro, publicado aqui no blog). Mas a festa foi adiada, para agosto, quase que em cima da hora, de modo que resolvi atualizar hoje as postagens do blog, ou ficaria mais dias sem postar, rsrs. 
O fato é que, com festa ou sem festa, estamos a comer as iguarias juninas desde junho. E entre as receitas preparadas esteve este amendoim praliné, que também é chamado de 'amendoim doce', ou 'caramelizado' ou ainda, 'açucarado'. 

Amendoim Praliné

Ingredientes

2 xícaras de chá de amendoim torrado

1 xícara de chá de açúcar

½ xícara de chá de água

2 colheres de sopa de chocolate em pó

½ colher de chá de fermento em pó, para bolo

 Preparo

Se o amendoim não estiver torrado, torre-o numa frigideira grande ou na fritadeira. Na frigideira, mexa o amendoim até que fique torrado (cuidado para que não queime). Na fritadeira, preaquecida a 170ºC, e por cerca de 10 minutos, sacuda a cesta de vez em quando. Depois de torrado, ponha o amendoim, a água, o açúcar, o chocolate em pó e o fermento numa panela grande. Leve a panela ao fogo mexendo até que ferva. Assim que ferver passe a mexer com cuidado, para que os grãos não grudem e o açúcar se fixe neles. Quando não houver mais líquido, passe o amendoim para uma assadeira e deixe que esfrie. 

Fiz também o delicioso bolo apamonhado, cuja receita publiquei aqui, em 2011. Este foi assado na fritadeira (air fryer). 


 
E fiz a 'canjica moreninha', cuja diferença para a receita postada aqui, é a caramelização de 1/3 (ou mais) da medida de açúcar (o caramelo é feito do mesmo modo do que se faz para o pudim de leite) e  é acrescentado à receita juntamente com o leite. Pode-se também juntar paçoquinhas, batidas no liquidificador, com parte do leite, à canjica já cozida. Coloquei 6 paçoquinhas, mas isso depende do gosto de cada um. 
                                                    
🌷🌷🌷🌷
                                                               
                                                         E ...

                  Os ipês roxos da cidade já estão florindo há três semanas



             🌷🌷🌷🌷

Montei uma mesa em verde, porque é preciso ter esperanças sempre, especialmente em tempos complicados, como os atuais. 


   🌷🌷🌷🌷

E, como mencionei na publicação anterior, li o livro abaixo, da mesma autora do que foi resenhado naquele post.

Atenção, o texto abaixo contém revelações sobre o enredo do livro 
          Kindred laços de sangue, de Octavia E. butler

A história começa com a protagonista, Danna, abrindo caixas de livros, juntamente com o marido, em 1976, a fim de os colocar na estante da nova casa, pois o casal havia acabado de se mudar.  

De repente, ela se sente enjoada, entontecida, caindo de joelhos e prestes  a perder a consciência. Mas logo ela se vê entre uma floresta e um rio, onde um garotinho ruivo está se afogando. Ela não pensa duas vezes, e corre para salvar o menino. Assim que o salva, aparece o pai da criança, apontando uma espingarda para ela, que só não é atingida por um tiro, porque volta à sala de onde saíra. Ela mesma não compreende o que havia acontecido, mas a experiência de ir ao encontro do menino/jovem e adulto, que muitas vezes se coloca em risco de morte, se repete, na vida da mulher.

A gente logo percebe que o menino, que se chama Rufus, e a família dele, estão a viver no século XIX, num mundo mergulhado no sistema escravista, onde as pessoas negras são submetidas a muita exploração e muito sofrimento. Danna é negra e casada com um homem branco, vive em Los Angeles, no século XX e goza de direitos e liberdades completamente proibidos às pessoas de cor, no século XIX.

O marido dela a acompanha, em uma das viagens, e os dois têm que agir com muita cautela e sabedoria, para sobreviver naquele mundo perigoso, especialmente para a mulher.

O tempo corre em escalas diferentes, nas duas situações. Vivências e acontecimentos que duram meses, no século XIX, equivalem a poucos minutos ou horas, no tempo presente de Danna, fato que ela constata, ao retornar das viagens.  

Quando Danna se encontra em Maryland, no século XIX, junto aos  Weylin, a família de Rufus, ela testemunha muita brutalidade e muita violência, contra os negros escravizados. Ela mesma, a certa altura, é severamente chicoteada, por ter sido flagrada a ensinar uma criança escravizada a ler.  

A família Weylin, aliás, chega a ser sádica, com os escravos, e mesmo Rufus, que cria uma conexão com Danna, por ter sido salvo da morte por ela, várias vezes, não hesita em castigar brutalmente os escravos, porque então, era esse o costume, e a lei. Ele não poupa sequer uma jovem escrava negra, por quem se apaixona e com quem vem a ter filhos. A mulher em questão jamais corresponde ao amor de Rufus, sendo os filhos dela com ele resultantes de estupros (o que não a impede de amar as crianças).  

Aí está o motivo que leva Danna a viajar no tempo, a fim de impedir que Rufus morra: ele é um antepassado dela, cuja vida precisa ser garantida,  para que a futura existência dela seja assegurada.

 O livro é bom e me fez sentir vontade de ler toda a obra da autora.

E é só para o momento, até breve!  


quarta-feira, 12 de junho de 2024

Dia dos namorados de 2024 e o livro A Parábola do Semeador

 

Olá, 

já tendo postado várias sugestões de comidas e receitas para o dia dos namorados, ao longo dos anos, hoje me permiti publicar apenas estes bombons que ganhei, para que a data não passasse em branco. 



Porém, quem tivesse desejado fazer uns bombons caseiros, mais bonitos que os da foto acima e até talvez mais saborosos, podia ter feito os da foto abaixo, cuja receita publiquei aqui.


Claro que num dia como hoje a gente escolhe objetos decorativos que tenham relação com a data.



                                        〰 〰 〰

A Parábola do semeador (The Parable of de sower), de Octavia E. Butler

    Atenção o texto abaixo contém revelações sobre o enredo do livro da foto!

 Cheguei a este livro apenas porque li uma citação da autora. A citação dizia: 

"Tudo que você toca, você muda,

Tudo que você muda, muda você.

A única verdade perene é a mudança"


 Gostei da citação e tinha acabado de descobrir que a autora era escritora, quando minha filha Lili, me perguntou o que eu gostaria de ganhar no dia das mães. Eu respondi que estava curiosa sobre uma autora estadunidense. Lili anotou o nome da mulher e assim ganhei dois livros dela: A Parábola do semeador e Kindred, que eu ainda não abri, mas quero ler em breve.

A Parábola do semeador, que "começou" a ser escrito em 2024, em forma de diário, por uma menina negra, narra os acontecimentos vividos por essa menina, a família dela e outras pessoas que se juntam a ela, nos anos seguintes (até 2027).

 Não muito depois do início, quando a menina ainda vivia com o pai – um tipo de sacerdote - a madrasta e os irmãos, ela perde todos os parentes. E os perde porque a vida na Terra havia se tornado infernal, após uma grave crise climática e econômica. 

No início da estória a menina está vivendo num condomínio murado (de gente pobre, mas com o “privilégio”, de possuir uma casa). Fora do condomínio fervilha de gente sem teto, desempregada, faminta, sedenta (a água havia se tornado um bem caríssimo) e pronta para matar ou morrer por tudo que necessitava para sobreviver. O condomínio todo dia era atacado por ladrões ou alvejado por tiros, que sempre matava alguém. No meio dessa gente havia também viciados e alguns desses eram dependentes de uma droga nova, chamada Piro, que fazia com que a pessoa ansiasse por um incêndio, o que a levava a botar fogo no que estivesse em volta.  

Nesse cenário apocalíptico, milhões de pessoas se põem a andar, em busca de abrigo em outras cidades. É um esforço vão porque todas as cidades se encontram mais ou menos no mesmo estado. E a “viagem” desses andarilhos é cheia de perigos, sendo que muitos deles perdem a vida durante a travessia. Mas o mesmo acontece aos que não pensam em se deslocar. A polícia virou uma milícia, que mais atrapalha do que ajuda. O povo teme a polícia do mesmo modo que teme os bandidos, ou os enlouquecidos por necessidades ou drogas.   Empregos inexistem, embora algumas pessoas possam – com "sorte" – obter trabalho em troca de comida. O regime desse tipo de trabalho é o mesmo que vigorava durante os séculos de escravidão do povo negro (mas agora todas as raças estão sujeitas às mesmas normas). O que antes era a classe média tornou-se uma horda de miseráveis, após perderem os bens, os parentes e todas as possibilidades da vida normal. Então, a perspectiva para todos (que não são ricos) é tornarem-se escravos.  

No meio disso tudo a menina – madura para idade – precoce e com um dom para a liderança, vai intuindo uma nova religião e pensa em arregimentar as pessoas que vão se juntando a ela, para que criem uma nova igreja.

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O detalhe interessante desse livro é que ele foi lançado em 1993. A estória se passa, portanto, no futuro. Mas eu achei a situação descrita um pouco parecida com a que estamos vivendo. Pelo menos no que diz respeito ao início de tudo.  

  〰 〰 〰
E é só para o momento, até já! 


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