Filme: Entre dois Amores (Out of Africa)

Olá! Ao separar as fotos para compor o que eu pretendia ser um delicado post de Páscoa, me veio à mente algumas imagens do filme Entre dois Amores, obra repleta das delicadezas da vida cotidiana, que a civilização criou para nos lembrar do nosso gosto pelo que é refinado e bonito, rsrs.  

(imagem retirada da Internet)

O filme Out of Africa (título no Brasil: Entre dois Amores) foi e sempre será um dos meus preferidos. Ele retrata os anos em que a escritora dinamarquesa Karen Blixen morou no, Quênia, país do continente africano.  Ela aportou lá no início do século passado, para, juntamente com o marido, criar e viver de uma fazenda de plantação de café.  Na África ela encontrou tribulações e desafios, sendo a separação do marido um dos um dos primeiros que teve de enfrentar. O marido de Karen, barão Bor Von-Blixen, era primo dela e, tendo sido os dois sempre muito amigos, fizeram meio que um casamento por conveniência. Porém, as exigências e durezas da cultura do café (ou seriam as da vida?) acabaram por separar o casal. O barão revelou-se um sujeito aventureiro e mulherengo, que deixava o trabalho duro de gerir a fazenda, ao encargo da mulher, enquanto ele viajava, caçava e fornicava com outras mulheres (o que o fez transmitir sífilis à esposa). Mas na África acontecem também muitas outras coisas interessantes, que eu não detalharei para não arruinar a surpresa dos que porventura desejarem ver esta bela obra, ganhadora de sete Óscares da academia, em 1985.  Todavia, se o meu propósito aqui era mencionar os muitos sinais das delicadezas da civilização, que permeiam o filme, como as louças e cristais, vistos nas mesas da baronesa, mesmo quando estas eram montadas no meio da selva. Ou, os muitos cuidados dispensados por ela a detalhes como o cardápio da fazenda; as roupas que usava, e também as da casa; o apuro com que se apresentava nas reuniões sociais; etc, isto acabou por ir se desvanecendo, à medida em que eu escrevia este texto, rsrs. Não que esta faceta da obra deva ser subestimada, pois trata-se de um filme  visualmente tão cheio de personalidade, que gerou uma onda fashion, no mundo inteiro, batizada então como o estilo ‘out of africa’, uma mistura de safári chique com o luxo clássico. É que eu sempre prefiro o drama existencial a qualquer outro elemento presente na obra. E este drama foi o vivido por Karen Blixen, escritora que eu já admirava, devido aos livros A Festa de Babette e outros. E isso sem falar que  a estória toda procurou ser o mais estritamente fiel aos  relatos feitos pela própria escritora.

                                                                     Imagem retirada da Internet

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Ah, a Luma deixou um comentário, dois posts abaixo, dizendo que não havia encontrado a imagem dos ovos de Páscoa embrulhados em panos, que eu havia publicado. Ocorre que eu não havia ainda publicado ovos embrulhados assim, coisa que ela deve ter visto em outros blogs, rsrs. Embrulhar ovos em panos, porém, é coisa muito fácil, e a prova disso é que embrulhei estes da foto num instante, para que ela pudesse ver como se trata de um trabalho simples.