Olá, gente! Este coquetel, que já figurou em filmes, é muito fácil de fazer, fica lindo e é também saboroso. Ele foi criado por um político francês, cujo nome era Félix Kir e inicialmente era feito com vinho branco, que depois passou a ser substituído por Champanhe. O champanhe é combinado com uma pequena parte de licor de Cassis. E é só, rsrs. Mas surgiram outras versões desta bebida, como o Kir Imperial e outros. Há quem apenas coloque um pouco de licor de Cassis na taça e complemente com o champanhe, mas eu vou dar a receita que faço.
Kir Royal ou Kir Royale
1 parte de licor de Cassis
5 partes de Champanhe
1 morango ou outra fruta vermelha (opcional, mas todos acrescentam)
Preparo
Num copo para Champanhe coloque o licor/creme de Cassis. Despeje o Champanhe sobre o licor suavemente. Jogue a fruta dentro da bebida.
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Morte Súbita de JK Rowling
(Atenção, spoiler, texto com revelações sobre o enredo do livro abaixo)
Li – e muito apreciei – o livro acima, Morte
Súbita (The Casual Vacancy) de JK Rowling. A estória dele talvez possa ser
resumida numa frase: “as consequências, para duas comunidades, da morte súbita de
um conselheiro chamado Barry Fairbrother”. Eu penso que ser membro de um
conselho, como o em que atuava Barry Fairbrother deve equivaler a ser um
vereador, talvez um deputado distrital, enfim, alguém com possibilidade de
mudar as leis de sua comunidade. O conselho em que Barry Fairbrother
atuava deseja que sejam cortados os vínculos que ligam a sua pequena cidade a
uma outra, dependente administrativamente dela, que foi construída, à revelia
dos moradores, em suas adjacências.
Desde a construção, a nova cidade tornou-se um incômodo para muitas pessoas da
mais antiga. Barry Fairbrother não só era contra o desligamento das duas
cidades como também tentava ajudar, pessoalmente, alguns indivíduos da cidade nova
e mais pobre.
Então vamos sendo apresentados às pessoas mais, digamos, representativas das
duas comunidades. O lado novo é habitado por gente carente e cheia de
problemas. Nele há, inclusive, uma família em que a mãe é viciada em heroína,
fato que impõe, como se pode imaginar, riscos e perdas enormes, para a
própria mulher e o seus dois filhos, uma adolescente e um menininho de 3
anos e meio. No lado mais rico a gente vê pessoas inconsequentes, egoístas,
fofoqueiras, insensíveis, tolas, pai violento, cujo filho chega a
fantasiar matá-lo, adolescente praticante de bullying, e vai por aí.
Então, um único fato simples e isolado - “de alçada política”, como se
poderia dizer - que é a decisão de fazer o desligamento das duas
cidades acaba acarretando, indiretamente, a morte dos dois filhos da viciada em
heroína. Mas, do que o livro trata mesmo é da
falta de compaixão e de reflexão aprofundada sobre as coisas que dizem
respeito aos que nos cercam, especialmente os mais desprovidos. Trata das
mesquinharias das pessoas em geral, inclusive a minha e a sua, leitor, que
agora lê este texto, rsrs (pelo menos se você é do tipo que se coloca na pele
dos personagens dos livros que lê, rsrs). E, para além disso, a gente é confrontada com as misérias provocadas pelo vício em droga pesada; com as
coisas temerárias vinculadas à prática do bullying; com o preconceito racial
e muito mais. Para mim, que não li nenhum dos livros
da série Harry Potter, estrondoso sucesso editorial da escritora, que foi
inteirinha lida e relida pelos demais membros de minha família, este livro foi
uma revelação. Revelou-me uma autora de visão arguta e sensível, com relação ao
encadeamento das questões humanas. Achei a estória também corajosa, pois
funciona como uma boa alfinetada nas consciências mais adormecidas.
Em tempo, como meses atrás o meu marido
havia comentado que soubera que este livro havia sido desaprovado por muita
gente, dos países anglófonos, vim pesquisar na Internet, a fim de descobrir
detalhes sobre isso. Encontrei de fato muitas pessoas, inclusive uma tal, que é
crítica do New York Times, metendo o malho no livro. O argumento de todos é que
a estória é sombria e - pasmem! - enfadonha (cadê a magia? alguém
perguntou). Sei não, diante dessas opiniões fiquei meio propensa a concordar com os dizem
que esse povo é meio descerebrado.
17 comentários:
adoro esta bebida ja mt tempo que nao bebo a tua esta com uma cor mt bonita o livro nao conheço bjs bd
legal, mãe! fica muito doce?
gostei do comentário do livro. =) será que agora você anima de ver Harry Potter?
*de ler
Sério que esse livro é tão bom assim ??
Eu não li nenhum da saga Harry, mas esse seu "relato" me encheu de vontade... vou caçar na biblioteca e depois te falo minhas opiniões (viu que tô metida né ?? srrss)
Que drink chique... adorei a cor, apesar de não beber absolutamente nada, srrsrs
bjus 1000 e uma semana lindona por ai !!!
oi amiga, adorei a receita, parece ser uma delícia!
E sobre o livro, tenho vontade de ler, mas ando com falta de tempo rsrs
Beijos e tenha uma ótima semana!
Esse drink é bom demais e gostei de tua resenha do livro!!1 bjs praianos,chica
Olá Marly: uma bebida tão chique e ainal é bem simples de preparar. Adorei.
Quanto a JK Rowling, a verdade é que só li ( devorei) a saga Harry Potter. Comprei para os meus filhos, claro, mas depois do 3º, comprava-os e só os mostrava quando tinha acabado de ler (lol).Claro que ela já tinha avisado que o seu novo livro não tinha nada a ver com o mundo mágico de Harry Potter. Aliás este é um livro dirigido a um público mais adulto ( penso eu).Gostei do teu comentário. Vou ver se compro.
Bjn
Márcia
Uma delícia de sugestão para uma bebidinha refrescante, Marly.
Quanto ao livro, só leio elogios sobre ele.
A saga do Harry Potter é deliciosa, os 3 primeiros livros são muito bons, os outros vão sendo mais cansativos, mas ainda assim são bem interessantes.
Beijo e boa semana.
Espumante posso beber e o licor cassis, adoro com o mamão papaya quando vou a restaurante e peço comida a la carte.Esse drink adoraria! Uma feliz combinação!
Gostei de sua resenha, me fez ficar curiosa sobre o livro que a crítica tanto falou mas que você fez suas ponderações.
Talvez não seja sucesso como os primeiros livros. Mas ela é uma sra. autora! Fico com ela!
bj Zizi
Marly,o coquetel é bem fácil de fazer,até para mim que não sei fazer nada de bebida,ótimo para receber as visitinhas em casa. O livro eu vi na livraria nessa última vez que fui e fiquei bastante curiosa. Obrigada pelo seu recadinho,ele sempre me deixa muito feliz. Tenha uma ótima semana! Bjss.
Oi, Marly!
Favoritei a sua postagem para ler a sua opinião sobre o livro depois que eu também ler :)
O Kir Royale é uma bebida romântica - assim vejo. O licor de cassis é bastante versátil e como não gosto de bebidas doces, faço o "Fifi" que é uma mistura de Gim com o licor. O Gim é uma bebida bem feminina, pois não deixa hálito.
Sabe que o licor de Cassis foi criado por monges que usavam o extrato para matar veneno de cobra? Foi um barman que me contou... rs.
Boa semana!!
Beijus,
Bebida linda, Marly.
E, com certeza, um livro com seu aval deve valer a pena.
Beijo.
Lili,
A bebida não fica doce, rsrs.
Meninas, fiquei surpresa com o livro, pois tenho muitas reservas com relação à literatura que chamo de "comercial", na qual incluo os best-sellers, rsrs. Mas achei este livro bom, rsrs.
Beijos!
Marly,
Eu ameeei o livro! E adoro quando vc fala sobre livros, sou uma viciada em leitura rsrsrs
bjos
Una rica bebida refrescante y el libro debo leerlo pronto,abrazos.
Eu tomei esse drink em um casamento e adorei! A cor dele é tentadora... rsrsrssr. Ó... não li sobre a resenha, passei direto, assim que eu terminar, volto.
Beijos ♥
Ola Marly
Eu amo esta bebida e cá em casa fazemos muito no verão.Tenho um pé de cassis que ano passado ja deram alguns frutos,rs o livro eu ainda n li,beijinhos
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