o bolinho claro, na faixa de acetato, eu ganhei de uma das minhas filhas
a massa úmida - do bolo intenso de chocolate - acaba 'sujando' o recheio cremoso e claro (brigadeiro branco com chocolate branco), no momento do corte.
Olá, queridos leitores, como têm passado? Espero que todos estejam se mantendo bem - física e emocionalmente - nesse período de reclusão.
Tenho que admitir que para mim as coisas não mudaram muito, devido à nova conjuntura, rsrs. Mesmo assim, com a família em casa, ajudando nos trabalhos domésticos, tem me sobrado um tempinho, que venho procurando empregar em leitura e coisas do gênero.
Como sobremesa, para o dia das mães, eu quis preparar este bolo de chocolate (quando comecei a fazê-lo eu ainda não sabia que minha filha Bellita tinha encomendado o bolinho claro, para me dar de presente, rsrs).
Este bolo - 'pretinho', intensamente chocolático e úmido - é uma variação de pelo menos outros dois, que já postei aqui no blog. Esta receita, no entanto, é mais prática, porque as medidas são mais redondas e o preparo mais simples. Ela foi postada pela chef Paola Carosella, meses atrás, e tem feito muito sucesso, desde então. Mas eu ousei fazer uns ajustinhos nela, para que o bolo ficasse mais de acordo com o nosso paladar (acho que na receita original ele leva sal e bicarbonato demais, por exemplo).
Bolo intenso de chocolate
Ingredientes:
220g de farinha de trigo comum
100g de cacau em pó
1 colher de chá de sal fino (coloquei apenas 1/2 colher de chá)
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio (coloquei 1 colher de bicarbonato de sódio)
1 colher de chá de fermento em pó (coloquei 2 colheres de chá, para compensar a colher de bicarbonato que tirei)
400 g de açúcar
2 ovos
1 colher de chá de extrato de baunilha
200g de iogurte natural
100g de óleo vegetal
225ml de água quente
2 formas de 20 cm (usei 3 formas de 17 cm de diâmetro)
Preparo
Unte as formas com manteiga (ou com spray desmoldante). Forre o fundo de cada uma delas com papel manteiga e unte o papel também (para isso, você precisa cortar, antes, 3 círculos de papel manteiga na medida do diâmetro do fundo das formas). Ligue o forno a 160º C .
Misture todos os ingredientes secos numa tigela (farinha, cacau, sal, bicarbonato, fermento em pó e açúcar)
Em outra tigela misture os ingredientes úmidos: menos a água quente. Junte o conteúdo das 2 tigelas, adicionando então a água quente. MIsture - girando o fouet sempre para o mesmo lado - até homogeneizar tudo. Distribuia a massa nas 3 formas preparadas e leve-as ao forno. Deixe que os bolos assem por mais ou menos 35 minutos (as minhas massas demoraram mais, cerca de 1 hora).
Livro: Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
(não farei resenha da estória, pelo motivo alegado abaixo)
Estive limpando os livros de nossa biblioteca recentemente. Ao pegar o volume "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, tive vontade de relê-lo (porque para mim este livro é uma das provas do adultério de Capitu, a personagem mais polêmica do autor, protagonista do romance Dom Casmurro).
É que aqui vemos, de novo, uma mulher adúltera desembaraçando-se com relativa tranquilidade de todas as situações em que o marido dela esteve a ponto de apanhá-la no delito. Para mim isso prova que o autor tinha uma certa ... fixação, na questão do adultério feminino.
Porém a passagem que me chamou a atenção, nessa nova leitura, foi esta abaixo (trecho do capítulo CXXVI - Desconsolação) em que se discute a epidemia que estava assolando o Brasil no século XIX, a febre amarela:
"Vejam agora a que excessos pode levar uma inadvertência; doeu-me um pouco a cegueira da epidemia que, matando à direita e à esquerda, levou também uma jovem dama, que tinha de ser minha mulher; não cheguei a entender a necessidade da epidemia, menos ainda daquela morte. Creio até que esta me pareceu ainda mais absurda que todas as outras mortes. Quincas Borba, porém, explicou-me que epidemias eram úteis à espécie, embora desastrosas para uma certa porção de indivíduos; fez-me notar que, por mais horrendo que fosse o espetáculo, havia uma vantagem de muito peso: a sobrevivência do maior número.
18 comentários:
que foto maravilhosa. e q bolo apetitoso. eu trabalho em home office já, então não mudou muito. quer dizer, mais ou menos pq agora os eventos só aqui dentro de casa e zero de remuneração. sou do grupo q é o primeiro a parar e o último a voltar. e agora como mais em casa, antes dividia em quilos e deliveries as refeições. eu não consigo reler. sempre acho que vou perder tempo já que são infinitos os livros que ainda não li, então acabo priorizando os q nunca li. gostei muito de memórias póstumas. o filme é muito bom tb. se cuide. beijos, pedrita
Bah!!!Babei aqui,ainda bem deste a ótima receita! O livro muito bom! bjs, tudo de bom,chica
Você sempre nos brindando com suas receitas maravilhosas e dicas de bons livros. Gratidao!
Gisela
Boa noite de fé e esperança, querida amiga Marly!
Que bolo bonito!
Da mesma forma deve ter sido o paladar.
Quanto ao livro, achou algo que se repete hoje em muito pior escala. Agora, é a pior Pandemia dos últimos tempos.
Vivemos estamos tal tristeza.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Impressionante o texto de Machado de Assis e bastante atual. Os grandes escritores são mesmo intemporais.
O teu bolo de chocolate está lindo e deve ser delicioso! Adorei a decoração da mesa.
Bjn
Márcia
Olá!
Eu estou babando nesse bolo, que delícia.
Já peguei a receita para tentar fazer aqui em casa em alguma ocasião especial. Amei demais o post.
E, quanto a leitura é ótima, também gosto de livros assim.
Beijocas.
https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/
O nome desse bolo já é tentador...Ficou maravilhoso, um dia ainda faço um assim (com os seus ajustes rs) mesmo que não fique tão belo.
Já li há muuuuito tempo, não me lembro mais, recentemente reli Dom Casmurro que também não lembrava.
Bem interessante o trecho que nos deixou, é pra se pensar...
Abração, Marly!
o teu bolo ele esta 5* quanto ao texto ele faz toda diferencia bravo te desejo tudo de bom mta saude bjs
Marly,
Seus bolos de chocolate sempre me encantam. Cada vez mais.
Li Machado de Assis há tanto tempo ...
Quem sabe aproveito o tempo, e sua dica, para reler.
Beijo.
Yummy! Que bela combinação de bolo e livro.
Bom fim de semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
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Adorei a receita, você me lembrou minha filha que atualmente é quem se aventura na cozinha, pegou uma receita de bolo de chef famosa, fez comemos, elogiei porque realmente gostei....na semana seguinte ela fez outro bolo, muito melhor que o primeiro elogiei e perguntei de quem era a receita pois achei superior ao primeiro e ela respondeu que a receita era a mesma ela só "adaptou ao nosso paladar"....achei muito fofo
Amo esse livro, gostei do trecho que você destacou, confesso que não me lembrava mais disso, uma fala que casa tão bem ao nosso momento histórico.
Muita Luz e Paz
Abraços
marly, sobre destroyer é confuso mesmo. eu vi tudinho e fiquei confusa. acho que entendi um pouco. mas eu gostei de mostrar o perfil da protagonista. desestruturada, ela passa a vida de atropelo em atropelo. ao menos conseguiu enxergar e poder dizer a filha q ela poderia ter um destino melhor que o da mãe. espero que a filha consiga realmente pq ninguém merece aquela vida atribulada e mal resolvida da mãe. se cuida. beijos, pedrita
Esse bolo parece maravilhoso! ♥
Achei muito interessante atualmente esta sua postagens. Parabéns!
Idade Kim Kardashian
Esse teu bolo é tão lindo que se fosse meu eu nem comeria, só tiraria fotos rs
Parabéns pelo talento
Beijos
BLOG Reticências...
OI Marly, senti a intensidade desse bolo de chocolate aqui. As receitas da chef Paola Carosella fazem mesmo sucesso. E que mesa linda que você arrumou.
O bom de reler um livro é que sempre outro ponto se destaca para nós. Eu gostava de ler um livro mascando com uma cor de marca texto os trechos que me chamavam a atenção naquela leitura. Quando ia reler escolhia outra cor e os destaques eram sempre em outros trechos.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Este bolo é dos "deuses" minha amiga. Apetece-me agora um pedaço! Marly,já li este livro é não me lembrava deste trecho tão real para nós agora. Beijinhos
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