Olá, gente, chegamos ao meio do ano, feliz mês de junho para todos! Tenho certeza de que, como eu, muito de vocês gostam especialmente desse mês. E não é para menos, já que é nele que acontecem as tradicionais festas juninas, com as suas deliciosas comidas típicas e outras atrações. É neste mês também que cai o dia dos namorados, data que a gente gosta de celebrar, não é verdade? rsrs. Na minha opinião estes sequilhos combinam com os dois eventos, pois se saem bem como quitanda de junho e podem figurar numa bandeja de café da manhã especial. Eles são do tipo clássico, macios e delicados, daqueles que derretem na boca, o que talvez seja a razão de eles serem também chamados de quebradores. Esta receita deve ser a mais antiga e a mais simples que existe. Tirei esta versão do livro da Helena Sangirardi, cuja página pode ser vista na foto abaixo (notinha: aqui no blog eu já publiquei outras receitas de sequilhos/biscoitos de fubá). Observem que este biscoito também não tem glúten.
Sequilhos de fubá - sem glúten - simples e saboroso (receita adaptada desta aí de cima)/ rendeu 37 sequilhos
Ingredientes
100 gramas de fubá peneirado
100 gramas de manteiga
100 gramas de açúcar (coloquei apenas 70 gramas, pois acho os biscoitos antigos doces demais)
1 ovo médio
Polvilho doce o quanto baste (a receita indica araruta, mas eu, apesar de ter araruta em minha despensa, preferi usar o polvilho)
Preparo
Ligue o forno em 180º C. Unte e enfarinhe duas assadeiras médias e ponha-as de lado. Combine os quatro primeiros ingredientes, numa tigela, e vá juntando o polvilho até que a massa possa ser moldada. Faça bolinhas e distribua-as nas assadeiras preparadas. Marque as bolinhas com os dentes de um garfo. Leve as assadeiras ao forno médio por uns 15 minutos (até que o fundos dos biscoitos dourem e eles exalem aroma de biscoitos assados). Espere que esfriem ligeiramente e passe os biscoitos para uma gradinha, para que acabem de esfriar.
Como eu já mencionei, a minha ausência aqui não significa que eu não andei cozinhando, mas apenas que não pude vir postar o que preparei. Uma das iguarias que voltei a fazer foi a bolacha de nata, que é especialmente apreciada por aqui:
estas bolachas são simultaneamente crocantes e macias, saborosas por conta da nata e da canela com o açúcar em que são roladas.
e, a exemplo destas, que são de leite condensado (receita, aqui), elas também podem virar presente do dia dos namorados.
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Há uma frase, atribuída a Albert Einstein, que diz: "Só existem duas maneiras de ver a vida: uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre".
Eu me enquadro no grupamento das pessoas que acham que tudo é um milagre. Na verdade, são raros os dias em que não deparo com coisas que considero impressionantes, sejam elas relativas às ações dos animais, às belezas da natureza... enfim, a tudo, rsrs.
O chamado "Evento de Tunguska" é algo que considero incrível, porque - para mim - ele veio confirmar que somos como que poupados de muitos desastres, que poderiam facilmente nos sobrevir.
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O Evento de Tunguska
(imagem encontrada na web)
Tunguska é uma cidade russa, que fica na região da Sibéria, próxima ao rio Podkamennaya. No dia 30 de junho de 1908, pouco depois das 7 horas da manhã, uma bola de fogo foi vista caindo do céu sobre o lugar. A queda do objeto provocou uma tremenda explosão, que foi seguida de um terremoto de 5 graus na escala Richter. Uma área de milhares de quilômetros foi arrasada, milhões de árvores foram destruídas (e os animais que habitavam no local também, claro). E, durante muitos dias, os céus sobre a Europa apresentaram uma estranha luminescência. Estima-se que a energia da explosão corresponda a centenas de vezes a da bomba atômica lançada sobre Hiroshima, na segunda guerra mundial.
O detalhe é que até hoje, mais de um século depois, ninguém sabe ao certo o que caiu sobre Tunguska. Por isso mesmo, muitas teorias foram levantadas, das mais estapafúrdias, como a que diz que o que houve ali foi a aniquilação de um pedaço de antimatéria, caído do espaço (ou a explosão de uma nave alienígena), até a hipótese que hoje é a mais aceita, que atribui a coisa toda ao deslocamento de ar provocado pela explosão de um fragmento de cometa, que teria sido totalmente vaporizado, antes de atingir o chão. Sim, porque não foram achados fragmentos de corpos materiais no lugar!
Acho esse acontecimento incrível porque, pela lógica, esse tipo de incidente era para ser mais frequente (que Deus nos livre!), já que corpos celestes pequenos caem na Terra o tempo todo. Por outro lado, vários objetos celestes maiores já cruzaram o espaço "raspando" na Terra, como o tal asteroide 1989 FC (batizado provisoriamente com este nome, por ter sido descoberto em 1989). A passagem deste corpo, que é cruzador do planeta Marte, deu margem a especulações, por parte de especialistas. Eles disseram que se ele caísse na Terra (em terra firme ou no mar) viveríamos o apocalipse, porque, se caísse em terra, a crosta do planeta se fenderia provocando terremotos e erupções absurdas. Se caísse no mar, provocaria maremotos inimagináveis, com todas as suas consequências.
No entanto, apesar de todos esses perigos, e a não ser pelas maldades cometidas pelos homens, a vida na Terra segue tranquila. Que Deus seja louvado por isso!
15 comentários:
Adoro os sequilhos e ainda mais as bolachas de nata! Gostei de ver e saber sobre esse evento! Interessante e ainda bem que tudo fica bem por aqui! bjs, lindo fds! chica
Olá Marly: estes sequilhos ficaram bem bonitos e gostei da tua adaptação com polvilho. Vou experimentar também ( já que não tenho araruta em casa, rsrs).
Quanto ao evento... prefiro sempre pensar que a vida é um milagre e que Deus nos ajude.
Bjn
Márcia
olha, de fubá. beijos, pedrita
Querida Marly, sempre saio daqui encantada com tua delicadeza e tua positividade. Eu também penso q tudo é um milagre e que todos os dias Deus nos dar o livramneto. Amo estes sequilos e lembra-me muito o São João. Que saudades. Cá n se festeja o São João. Feliz final de semana, beijinhos
Querida Marly, sempre saio daqui encantada com tua delicadeza e tua positividade. Eu também penso q tudo é um milagre e que todos os dias Deus nos dar o livramneto. Amo estes sequilos e lembra-me muito o São João. Que saudades. Cá n se festeja o São João. Feliz final de semana, beijinhos
Olá Marly: sou eu outra vez para dizer que já fiz os sequilhos e que foram de tal modo apreciados que tive que fazer uma nova fornada, rsrs.
Bjs
Oi, Marly!
Sequilhos me atraem, ainda mais com fubá. Pequenos acompanhamentos para um cafezinho e os seus sempre com uma bela apresentação.
Quanto ao evento, desconhecia, mas sigo na sua linha de pensamento, ser positiva sempre.
Bjs.
Não sou fã do mês de junho, pois Curitiba fica gelada e úmida, uma combinação terrível! Porém, no quesito quitutes, é uma época maravilhosa!
Sobre Tunguska, vi alguns documentários que mostravam este e outros eventos inexplicados. Lembro que uma expedição ficou lá por algum tempo e tiveram males associandos à exposição à radiação. É um assunto super interessante!
Seus sequilhos são de dar água na boca, Marly! Aliás, como tudo que você faz!
Bj,
Lylia
Que lindos sequilhos! Adorei!
Beijinho
http://asreceitasdamaegalinha.blogspot.pt/
Seus sequilhos são de dar água na boca, Marly!
Aliás, me fez salivar!
Bjs
Cruzes! De eventos como esse quero distância!
Adorei a citação de Einstein e, embora menos científicos, mas muito mais deliciosos, são, com certeza, os seus sequilhos a que aqui chamamos biscoitos!
Bom fim de semana, querida.
Beijo
Amém, que Deus seja louvado! Não sabia desse evento de Tunguska, muito impressionante.
Realmente somos poupados por milagres diários doo qual nem nos damos conta!
Abraço!
Adorei os sequilhos, Einstein e o evento de Tunguska! Misterios me encantam!
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