Olá, para todos,
O dia dos namorados chegou e passou. E eu, que não queria que a data passasse em branco, preparei uns docinhos e 'otras cositas' para lembrar que o romantismo é importante.
Porém, quero dessa vez, deixar registrado que romantismo não se relaciona, necessariamente, a namoros ou relações entre pessoas que se gostam. O romantismo é a valorização do sentimento e da emoção, em oposição à excessiva racionalidade e objetividade, que o mundo está sempre pronto a exigir de todos.
O que quero dizer é: ainda que eu não tivesse um parceiro na vida (o meu marido), acho que, mesmo assim, haveria de celebrar o dia dos namorados. E isso só por saber que a gente merece amor e cuidado. E merece ter um dia para receber e - se for o caso - para nos darmos um mimo.
O dia de São Valentim tem um significado mais de acordo com a ideia que acabei de expressar.
Mas há os que estão dentro de uma relação, que estão apaixonados ou se apaixonando, o que é uma coisa gloriosa e um fato importante da vida.
Quantos poemas, quantas canções, quantos livros e estórias foram inspirados pela paixão/amor? Inúmeros!
"Meu coração
Não sei por que,
Bate feliz,
Quando te vê
E os meus olhos
Ficam sorrindo
E Pelas ruas vão te seguindo..."
(Carinhoso, Pixinguinha)
Quero fazer um parêntese para explicar a embalagem em forma de coração, lá no topo e essa aí embaixo, florida: ambas foram baratas e eu quis usá-las justamente para mostrar que é possível fazer "bonito", mesmo com o uso de objetos banais.
os chocolates feitos em casa continuam reinando por aqui
Fiz bombons recheados com brigadeiro. E enchi a 'caixinha' em forma de coração, com alguns deles.
E também enchi esta 'latona' com camadas de bombons
Coisas de Brasília
A imagem abaixo é da pequenina igreja de Nossa Senhora de Fátima, primeiro templo católico, em alvenaria, construído em Brasília. Foi inaugurada em 1958 e está situada entre as superquadras 307-308 Sul. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a sua forma lembra um chapéu de freira.
Minha filha Lili, que é arquiteta e artista (com formação em artes plásticas), meses atrás criou a própria versão da igrejinha, em uma de suas obras.


.jpg)
Eu acendi o fósforo
É um livro de poemas da escritora, tradutora e pesquisadora Karen Kazue Kawana. Eu já conhecia a escrita da Karen (de quem me considero amiga, rsrs), por ser seguidora do ‘Kafka na praia’, blog onde ela publicava coisas do cotidiano: receitas que preparava, ocorrências do dia-a-dia e, claro, assuntos relacionados a livros, pois literatura é a ‘praia’ da Karen.
Sempre admirei as pessoas que conseguem contar algo, de forma articulada, coerente e inteligente, através de umas poucas frases, um poema ou um texto curto.
Os poemas, em minha opinião, são textos sintéticos, que requerem talento e trabalho, para alcançarem o objetivo a que se propõem: contar uma estória, expressar emoção, transmitir uma ideia etc.
A julgar pelo que li no blog, e agora no livro, posso afirmar que a Karen é muito talentosa na construção de versos que transmitem estórias, ideias e emoções.
Eu amei este livro e fiquei com vontade de ler os outros livros que ela escreveu.
E é só, mas quero voltar ainda esta semana!
2 comentários:
que lindo! me emocionei! comemorar é sempre muito, mas muito importante. cultivar afeto é muito importante. tem muitos anos q vi essa igreja qd visitei brasília. não conhecia esse livro. beijos, pedrita
Querida amiga Marly, boa noite!
Como eu gosto de vir aqui e apreciar a beleza do seu capricho e as informações que nos passa em termos de literatura também.
Amo fazer bombons, vou me pôr a fazer no próximo mês. É algo que gosto muito de fazer por prazer.
Gostei muito do que falou sobre a comemoração do Dia dos Enamorados, é muito mais do que só comemorar com um parceiro... lindo isso!
Aliás, nunca li alguma pessoa falando assim com tanta delicadeza sobre a tal comemoração que não tem passado de comércio puro.
Não li o livro citado.
Tenha uma nova semana abençoada e feliz!
Beijinhos fraternos de Paz
Postar um comentário